Condições meteorológicas não interferiram em acidente aéreo no Pantanal, diz delegada

  • 25/09/2025
(Foto: Reprodução)
Dracco investiga queda de avião que matou quatro pessoas no Pantanal O acidente aéreo que causou a morte de quatro pessoas na terça-feira (23), em Aquidauana (MS), no Pantanal, não foi causado por condições meteorológicas, segundo informou ao g1 a delegada do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil (Dracco), Ana Cláudia Medina. De acordo com o Inmet, as condições meteorológicas eram favoráveis na região no momento do acidente: céu limpo, sem registros de chuva ou vento significativo. A queda do avião matou o arquiteto chinês Kongjian Yu, de 62 anos, os cineastas brasileiros Luiz Ferraz, de 42 anos, e Rubens Crispim Jr., de 51 anos, e o piloto Marcelo Pereira de Barros, de 59 anos. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Além disso, inicialmente, trabalhadores da fazenda haviam informado ao Corpo de Bombeiros que o avião precisou arremeter após uma manada de queixadas — porcos-do-mato — invadir a pista. No entanto, a hipótese também foi descartada pela Polícia Civil. "Houve o cuidado do pessoal de apoio da região de percorrer a pista. Já não existiam esses animais, em que pese estivessem presentes antes, então não estão relacionados a essa arremetida na pista", afirmou a delegada. Segundo Medina, a arremetida foi motivada por uma condição irregular observada pelo piloto, o que o levou a realizar uma correção na aproximação para o pouso. "Não é comum, mas é aceitável na questão da aviação, quando há necessidade de você fazer uma correção, então você arremete e volta pro pouso. Não esteve relacionada a esses animais em pista", explicou. A delegada destacou que ainda é cedo para apontar uma causa determinante para o acidente. "Quando nós apuramos sinistros aéreos, é de suma importância a gente observar três pilares. [...] Nós verificamos o meio, a aeronave e as condições do comandante. Tudo isso tem que ser pormenorizado nessa apuração. [...] Depende de diversas outras diligências." Dois membros da equipe de apoio em terra, que estavam no local no momento da tentativa de pouso, relataram ter visto a primeira aproximação da aeronave e, em seguida, perdido contato visual com o avião. Eles prestaram informações às autoridades. "Foi um dia todo fazendo pequenos pousos e decolagens, se deslocando aqui na região pantaneira, então eles trazem informações importantes", disse Medina. LEIA TAMBÉM: Identificação de vítimas de acidente aéreo no Pantanal depende de exame de DNA 'Horrível', lamenta viúva de piloto morto em queda de avião no Pantanal Polícia apura se avião que caiu no Pantanal fazia táxi-aéreo clandestino O acidente O avião de pequeno porte caiu na noite de terça-feira (23), ao lado da pista de pouso da Fazenda Barra Mansa, área turística do Pantanal que recebe visitantes do Brasil e do exterior. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave arremeteu durante a tentativa de pouso. Funcionários da fazenda presenciaram o acidente e utilizaram um trator e caminhão-pipa para combater o fogo após a explosão. De acordo com relatos dos trabalhadores, a manobra de arremetida foi necessária após uma manada de queixadas — porcos-do-mato — invadir a pista. Durante a tentativa de evitar os animais, o avião perdeu altitude e caiu a cerca de 100 metros da cabeceira. A explosão carbonizou os corpos dos ocupantes. Infográfico - queda de avião mata 4 pessoas em MS Arte/g1 Características da aeronave A aeronave era um Cessna 175, fabricado em 1958, com matrícula PT-BAN, de pequeno porte. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião estava autorizado a voar apenas sob regras visuais e durante o dia. O modelo Cessna 175 não possui instrumentos especiais para voar à noite ou em situações de mau tempo, exigindo que o piloto enxergue o trajeto com a ajuda do próprio horizonte e de pontos de referência no solo. A aeronave tinha operação negada para táxi aéreo e estava registrada no nome do piloto Marcelo Pereira de Barros, que está entre os mortos na queda. Destroços da aeronave que caiu durante tentativa de pouso em Aquidauana (MS) Reprodução O arquiteto chinês Kongjian Yu, o documentarista Luiz Ferraz, o diretor de fotografia Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira de Barros morreram na queda de um avião em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul Montagem/g1 Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/09/25/condicoes-meteorologicas-nao-interferiram-em-acidente-aereo-no-pantanal-diz-delegada.ghtml


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